sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Antigo tradutor do hebraico original diz que “a Bíblia não fala de Deus”

Mauro Biglino foi tradutor de hebraico antigo durante vários anos nas Edizioni San Paolo

Mauro Biglino, antigo tradutor das Edizioni San Paolo (uma das mais importantes editoras católicas), traduziu durante anos escritos originais da Bíblia. Agora afirma que o livro não fala sobre Deus.


Mauro Biglino trabalhou durante anos no Vaticano como tradutor de hebraico antigo para as Edizioni San Paolo, uma das mais importantes editoras católicas do mundo, que edita a Bíblia e outros livros católicos em todo o mundo, incluindo em Portugal (Editora Paulus). Era responsável pela tradução dos escritos originais da Bíblia, em hebraico, para a publicação em italiano pela editora pertencente à Sociedade de São Paulo, congregação fundada em 1914 pelo Beato Giacomo Alberione. Trinta anos depois de ter começado o seu trabalho como tradutor, publicou “A Bíblia não é um Livro Sagrado” (Livros Horizonte), obra polémica em que assegura: “A Bíblia não é aquilo que habitualmente se diz. Conta uma outra história, não se ocupa de Deus”.
Ao Observador, Biglino afirma que “não há qualquer referência a Deus nos textos da Bíblia. Há, sim, a um coletivo, chamado Elohim, e a um deles em particular, chamado Yaveh“. A dada altura, explica o autor, “as traduções foram sendo adulteradas e foram convertendo Yaveh num Deus único e todo poderoso”. E acrescenta: “Em hebraico nem sequer há nenhuma palavra que signifique Deus”. No seu livro, Mauro Biglino detalha o percurso das traduções oficiais da Bíblia, que foram adulteradas para “para inventar o monoteísmo”.
Biglino, que nasceu em 1950 na cidade italiana de Turim, aprendeu hebraico na comunidade hebraica de Turim. Mais tarde, a editora do Vaticano apercebeu-se dos trabalhos de tradução de Biglino, reconheceu o seu rigor e convidou-o para colaborar. “Além disso, perceberam que eu também conhecia latim e grego, línguas essenciais para entender o contexto dos textos bíblicos”, acrescenta.
“Em 2010, comecei a escrever um livro em que denunciava algumas das contradições que estava a encontrar nas minhas traduções dos textos bíblicos, e desde esse momento, a colaboração foi interrompida, acabaram o meu contrato de trabalho”, lembra. Biglino acrescenta que compreende “perfeitamente” a decisão da editora, uma vez que se tornou “inviável” estar ao serviço da editora e obter conclusões tão distintas.
Quando deixou de colaborar com as Edizioni San Paolo, Biglino publicou livros em que apresentou traduções literais, palavra por palavra, de vários textos bíblicos, que foram usados por historiadores para identificar imprecisões. Nesses livros, que mostravam lado a lado as palavras italianas e hebraicas, Biglino argumenta que a Bíblia contém diversas imprecisões facilmente demonstráveis. “É por isso que os críticos discordam das minhas conclusões mas não põem em causa o rigor das traduções”, sublinha.
“Quando eu digo que a Bíblia não fala de Deus, não digo que Deus não existe, porque não o sei. Digo apenas que a Bíblia não fala de Deus”, destaca, acrescentando que, no seu entender, “não se sabe nada sobre Deus”. Por isso, sublinha, “como Deus me é absolutamente desconhecido, não posso acreditar nele”. Mauro Biglino afirma ainda que não é o único a discordar das traduções oficiais da Bíblia, mas acrescenta que “não há muitos que tenham a coragem de divulgar as suas conclusões”.
Para o antigo tradutor, o seu trabalho pode mesmo ter influência nas futuras traduções da Bíblia, avançando que já se sentem alguns efeitos. “A profecia de Isaías, por exemplo, dizia que «a Virgem irá conceber e dará à luz um Filho», mas as bíblias alemãs, depois da aprovação da Conferência Episcopal, já não dizem isso. Já dizem que «a Virgem vai conceber», que é o que verdadeiramente lá está escrito”, destaca Mauro.
Contactada pelo Observador, a editora italiana confirmou que Mauro Biglino já deixou de colaborar com as Edizioni San Paolo “há muitos anos”, pelo que recusou comentar o trabalho atual do tradutor.
Fonte: Observador


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Um "Deus" de amor que se mendiga o amor humano não é amor, é falta de dignidade e de respeito.

REFLEXÃO

- Renato Brito
Que engraçado, não?!
Um ser divino que é considerado por si, e pelos seus adeptos como autossuficiente em amor, e sendo o mesmo por natureza o "próprio amor", porém na teoria é a coisa mais linda, no entanto na prática, é um ser patético e o mais miserável dos miseráveis, porque seja qualquer ser que mendiga o amor do outro, ele não pode amar e nem muito menos ser o próprio amor, porque um "Deus" de amor que se mendiga o amor humano não é amor, é falta de dignidade e de respeito.
Então sendo assim, ele não ama e nem é amor, ou seja, ele é um ser incessantemente necessitado e profundamente carente do amor falho e limitado da humanidade.
Um "Deus" vazio a ser dogmaticamente "preenchido" pelo amor humano!




quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A insana ansiedade humana religiosamente pelo Fim do Mundo


"Pessoas morrendo todo dia por falta de saúde, de moradia, de alimentos e por excesso de violência! Crianças sendo vítimas da falta de educação, do abandono, da rejeição e do tráfico! Animais sendo abandonados e maltratados. A natureza sendo destruída por pura ganância humana. E o que a massacrante maioria dos cristãos faz e deseja a respeito? Diz que "é o fim dos tempos" e diz que não vê a hora de ser abduzida/arrebatada para o céu.
Quanta hipocrisia, maldade e egoísmo.
 Ao invés de lutar por uma vida mais digna a todos, querem fugir da realidade e dos problemas. 


Quem pensa assim me faça um favor: diga na entrada do céu pra me deixarem aqui, pois passar a eternidade com gente com essa ética e "fissura" transforma qualquer paraíso em inferno. Prefiro trabalhar no que posso pra fazer da realidade algo menos doloroso pelo menos para alguns. 

O resto é covardia e fuga das dificuldades. Quem pensa demais em céu não usufrui da vida terrena que tem e não tem motivação pra lutar pra que a existência, pelo menos das pessoas próximas, seja menos "infernal".

Pra que falar tanto em vida pós-morte se não está conseguindo viver em plenitude nem nesta atual? Quem se preocupa em viver e em amar não tem tempo nem vontade pra pensar em céu ou inferno no futuro. O presente já é muito pra nós. O futuro não nos pertence. Façamos nosso melhor agora e o que tiver de ser, será. Deixe essas escatologias moderninhas de lado um pouquinho e não abra mão do bom senso e da realidade."


By Wésley Câmara.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Existe a crença de que um dia "Deus" irá dar um fim ao mal, mas se "Ele" tem a mesma natureza condenada pelo mal, então o Mal/Deus, pode o mesmo se autodestruir?

A existência do mal, e sua onipresença através do tempo, sempre revelou uma inconsistência na estrutura da crença no deus bíblico.
Um teólogo, por mais conhecedor que seja da bíblia, terá que aceitar, sem direito a réplica, que o mal jamais terá fim. Pois a ideia de uma condenação eterna, em um lugar atormentador destinado aos opositores do bem, é sustentada pela bíblia em diversos dos seus livros. Mas nenhum texto bíblico faz alusão direta à origem do mal. Apocalipse 7.8-9 é o que mais se aproximaria, visto que faz um breve relato de uma suposta guerra (ou rebelião) travada entre anjos no céu, ocasionada por uma rebelião liderada por Satanás (vulgo diabo), que até então também era um anjo.
Entretanto, de forma alguma os teólogos podem afirmar, com base na bíblia, que o mal tenha se originado naquele momento, pois uma guerra não se desencadeia sem que haja um motivo prévio. Assim sendo, seria correto afirmar que o deus bíblico (caso exista) seria o originador do mal. E se este deus, segundo os seus fieis, não teve início, podemos inferir que o mal é um dos seus atributos, e que sempre esteve com ele.
Ainda supondo a existência do deus bíblico, seria inútil desvincular dele a existência do mal. Com base nisso, podemos supor também que o mal existirá enquanto ele existir, portanto, o mal seria o seu grande ponto fraco.
Os cristãos, ou quaisquer outros seguidores de crenças fundamentadas na bíblia, têm a ideia de que um dia o seu deus dará um fim a tudo que existe, inclusive ao mal, derrotando o seu Diabo. Porém, à luz da bíblia, o mal nunca deixará de existir, apenas será “varrido para debaixo do tapete”; existirá no inferno, concomitante ao bem, no céu.
E se o objetivo maior do Diabo, ao longo de toda história, é granjear almas para lhe fazer companhia eternamente no inferno, ele conseguirá o seu intento, portanto não será derrotado. Aliás, se alguém tivesse que sair vitorioso nesta história toda, este alguém seria o diabo, pois, como mostra a bíblia, levaria mais mais almas para o inferno do que Deus conseguiria levar para o céu.
Para finalizar, contrariando ainda mais a fé dos seguidores da bíblia, após dar fim a todo o universo, Deus seria vítima de um dos seus próprios poderes, pois seria obrigado, pelo seu poder de onipresença, a estar eternamente tanto no céu como no inferno.
Tudo isso nos mostra que os argumentos bíblicos não são fiáveis, e que a fé cristã não passa de um fruto da imaginação do homem.



quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

CAMISA VALDEMIRO CUSTA 8 MILHOÊS & SILAS MALAFAIA AMEAÇA

Acordem desse sono de enganação, abra os olhos e perceba quanto você esta sendo lesado.e pastor que ameça outros de morte,pastor que usam acontecidos para tirar proveito da situação e tanta ladroagem nesse brasil, ai apenas alguns dos falsos profetas. 


domingo, 8 de janeiro de 2017

Por que pessoas inteligentes acreditam em Deus?

Por que pessoas inteligentes acreditam em Deus?
A verdade não exige doutrinação, comunidade, tradições, instituições, governos, apologética, estigmatização, tribalismo, incentivos ou punições.





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