segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Reflexões ateísta. Análises bem interessantes a ser levantado e questionado, onde a crença acaba se diluindo diante de perguntas pertinentes, porém ignorada pela classe religiosa.

Vale aqui refletir algumas perguntas e situações da vida e do mundo, em que a fé e a razão se divergem o tempo todo.
É sempre bom ressaltar; que há uma grande distinção entre uma fé artificial e fora de você do que uma fé em você mesmo. Porém, a segunda opção é a parte fundamental da razão, ou seja, um princípio lógico e coerente.

Lembrando: seja qual for o nível de sua crença, a honestidade e coragem nessa hora é tudo. Não se pode ser honesto e sincero com as outras pessoas, se você se torna deliberadamente um refém de sua própria crença e desonestidade diante da realidade.





quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Paulo fanático religioso

O FANATISMO RELIGIOSO 
Paulo era filho de fariseu. Foi discípulo de Gamaliel, o renomado doutor da lei daquele tempo. Nasceu em Tarso, Cicília e era um cidadão romano. Antes de ser um fanático cristão, Paulo foi um fanático fariseu, que votava na pena de morte dos seguidores da nova seita conhecido como nazarenos [Atos 8:1]. Participava pessoalmente das prisões desses nazarenos tão odiados pelos fariseus. Milagrosamente e num piscar de olhos, Paulo transforma-se num fanático cristão. De perseguidor tornou-se um perseguido e prova do próprio veneno.

Uma coisa é certa, Paulo de Tarso criou o uma nova religião fundamentada no farisaísmo e inspirada no movimento dos nazarenos. A partir daí, o que chamamos de cristianismo não é nada mais do que a doutrina de Paulo. Paulo deixa bem claro em suas cartas que o seu evangelho é diferente, que lhe foi dado por revelação divina e sem intermediário. Segundo ele, pelo próprio Jesus, o nazareno. Ele não recebeu instrução de nenhum discípulo ou apóstolo. Ele mesmo se promoveu a apóstolo dos pagãos [Romanos 11:13] Ver também: [2 Coríntios11:31 a 33]. Dessa forma, Paulo torna-se o grande concorrente dos apóstolos. A doutrina dos apóstolos era uma doutrina Pura e original, que foi transmitido oralmente pelo nazareno. A doutrina de Paulo foi supostamente revelada. A doutrina dos apóstolos desapareceu, restando apenas fragmentos. Mas a de Paulo sobreviveu e vingou, graças aos seus manuscritos e a sua tenacidade. Ele foi o primeiro a escrever sobre o cristianismo [aproximada 40 a 50 anos depois de cristo]. Sobre a sua doutrina Paulo escreve:
“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,
Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue,
Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco” Gálatas 1:15-23
“No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” Romanos 2:16
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gálatas 1:6-9

A doença sagrada

40 - S. Paolo - Caravaggio.jpg
Paulo tinha um misterioso espinho na carne. A bíblia não deixa claro o que seria esse espinho na carne de Paulo.
“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.” [2 Coríntios 12:7-8]

Paulo associa o seu “espinho na carne” a um demônio que entrava nele de vez em quando. Daí a expressão “mensageiro de satanás”. Essa era a crença da época: certas doenças ou perturbações mentais eram atribuídas a demônios [possessos]. Os gregos acreditavam que só um deus seria capaz de possuir um homem, privando-o dos seus sentidos, provocando-lhe uma queda e convulsões e depois deixá-lo como se nada tivesse acontecido, por isso, chamavam essas manifestações de “doença sagrada”.
É isso mesmo, que o leitor esta pensando... Paulo tinha a “doença sagrada.” Os copistas bíblicos tentaram ocultar isso a todo custo, mas, certos textos deixam isso muito claro. Para os antigos egípcios e babilônios, essas convulsões eram os castigos dos deuses. Para As antigos gregos, quando alguém caia em convulsões, eram os deuses se manifestando através daquela pessoa. Mas para os judeus eram demônios que estavam possuindo aquela pessoa. Não é de se admirar, por que o evangelho de Paulo foi rejeitado pelos judeus e abraçado pelos gentios [gregos na maioria]. Os judeus acusavam Paulo de estar com demônio, já os pagãos, pensavam diferente, foi até confundido com um deus [Atos 28:3 a 6].

Assim como a antiga lepra, é hoje conhecida como, hanseníase, a “doença sagrada” é hoje conhecida como: epilepsia.
O termo “epilepsia” surgiu durante a civilização grega, embora subsistisse a crença na sua origem divina. A doença ficou conhecida como “Doença Sagrada”, encarada como uma conseqüência dos caprichos dos deuses.
Foi o grego Hipócrates, no ano 400 a. c. o primeiro a levantar o véu de misticismo que cobria a epilepsia. Num livro intitulado “Sobre a Doença Sagrada”, refutava a idéia de que a epilepsia era uma maldição ou um poder profético. Considerava que a “Doença Sagrada”, tal como todas as outras, tinha causa natural. Eu tenho convicção, de que Paulo de Tarso sofria de epilepsia. Os textos Bíblicos corroboram com a minha tese. Existem quatro tipos de epilepsias, mas vou citar aqui apenas dois exemplos:
Epilepsia Focal Simples. Esta forma de epilepsia, também chamada de Epilepsia Jacksoniana, não causa perda da consciência, mas as pessoas afetadas podem se queixar de períodos de confusão mental, movimentos inusitados, tremores, sensações de dejavu, alucinações leves ou respostas extremas para gostos ou cheiros. Após a crise de ausência, a pessoa em geral se queixa de fraqueza temporária em certos músculos.

Este tipo responde por pouco mais da metade dos casos de Epilepsia em adultos. Em 80% dos pacientes, o problema está no lobo temporal do cérebro, uma região localizada próxima ao ouvido; nos 20% restantes, o problema está no lobo frontal. Os distúrbios nesta área do cérebro podem resultar em erros de julgamento, comportamentos involuntários ou descontrolados, ou mesmo perda da consciência.

Epilepsia Focal Complexa. Muitas pessoas com Epilepsia Focal Complexa apresentam sinais de alarme antes da ocorrência das convulsões. Estes sinais são chamados Auras, e podem ser representadas por diversas sensações olfativas, visuais ou auditivas.
Durante as crises (que não duram mais de 2 minutos), estas pessoas podem perder a consciência durante um breve período de tempo, parecendo estar aéreas, com um olhar perdido. As emoções podem ser exageradas e alguns pacientes podem se comportar como se estivesse embriagados e, após alguns segundos, começam a realizar movimentos repetitivos (p.ex.: mastigar, estalar os lábios, etc). (*)

A doença de Paulo transforma ele num cristão.

“Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho, e chegando perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me rodeou uma grande luz do céu” [Atos 22:6] e [Atos 26:12 a 14].
O que me chamou atenção no texto, foi fato do sol estar a pino, ou seja, meio dia. Meio dia numa região árida e desértica faz que os raios solares fiquem cintilantes. Todos sabem que fogo e luz cintilante, provocam crises epilépticas.

Eu defendo a tese, de que, a verdadeira causa da conversão de Paulo de Tarso foi a sua doença. Quando a luz “cegou” os seus olhos, ele teve uma crise epiléptica e caiu do cavalo. Começou a se contorcer e a ouvir aquela voz de dentro da sua própria cabeça e uma área que ele identificou um nazareno “etéreo” [só ele ouvia a voz]. Os amigos de Paulo não entenderam nada do que estava acontecendo, pois, não viram e nem ouviram nada além do comportamento estranho de Paulo. Assim nasceu a doutrina de Paulo.
Depois disso, Paulo saiu espalhando que tinha visto nazareno em pessoa. Vai a Jerusalém conhecer os apóstolos. A princípio, eles não tiveram nada contra, mas, recomendaram que não se esquecessem dele nas coletas. Porém, a forma como Paulo ensinava começou a incomodar os apóstolos e verdadeiros discípulos. Estes também começaram refutar Paulo. Foi ai que começou a intriga e a disputa entres os dois evangelhos.

Paulo então começa atacar os pregadores judeus; chamavam a esses, de mutilados [os discípulos judeus eram circuncidados conforme a tradição]. A partir daí começa a advertir e prevenir aos discípulos contra os falsos ensinos, referindo-se aos judeus cristãos [Romanos 16:17 a 20].
O evangelho que foi transmitido oralmente pelo nazareno, desapareceu, restando apenas fragmentos. O de Paulo sobreviveu graças as suas cartas e ao seu empenho.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Ensino religioso confessional em escolas públicas

Está sendo votado uma Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre o ensino religioso CONFESSIONAL em escolas públicas no Brasil. Por que se preocupar com isso?

 


"O Deus imutável".....será mesmo? Vamos aos fatos!

"O Deus imutável"
Malaquias 3: 6. Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.
Tiago 1: 17. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.

De acordo com a bíblia, o deus hebreu é imutável, sempre o mesmo. Será mesmo?
Se assim o fosse, como explicar sua mudança brusca de comportamento? Já no livro dos Salmos ele é aclamado como benigno, longânimo, misericordioso, e nas músicas góspeis é enaltecido como um deus de amor incomparável, graça inefável, enfim uma doçura de divindade. Mas insisto em questionar a tamanha discrepância no modo de lidar com os seres humanos, nas incontáveis vezes que este deus se encheu de fúria e extravasou isto com espraguejamentos e destruição em massa, lapsos de identidade e crises temperamentais, castigos com requinte de crueldade, massacres, atrocidades de toda espécie... Como explicar este ser ambíguo? Outrora mau e perverso e agora bonzinho... Bonzinho, mas ainda nem tanto, por que se você se recusar a aceitar o seu Jesus, ele te faz recordar quem ele realmente é e te lança no inferno para sofrer eternamente.
O bom:
Salmos 145: 8. Bondoso e compassivo é o Senhor, tardio em irar-se, e de grande benignidade.
9. O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas obras.
O mau:
Hebreus 10: 31. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
Ele é realmente o mesmo?
É bipolar?
Atrocidades bíblicas
ATROCIDADES BÍBLICAS: 
Confira na relação abaixo uma coleção inicial de algumas das mais notáveis atrocidade encontradas na Bíblia Cristã:
EXODUS 21:20-21 Com a aprovação divina, um escravo pode ser surrado até a morte sem punição para o seu dono, desde que o escravo não morra imediatamente.
ÊXODO 22:17 “Não deixarás viver nenhuma feiticeira.”
ÊXODO 22:19 “Quem sacrificar a algum deus que não seja o único Senhor, será posto em
interdito.”
EXODUS 32:27 “Cada um ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu próximo. E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns 3.000 homens.”
LEVÍTICO 26:22 “Enviarei as feras dos campos as quais lhes deixarão sem os seus filhos.”
LEVÍTICO 26:29, DEUTERONOMIO 28:53, JEREMIAS 19:9, EZEQUIEL 5:8-10 Como punição, o Senhor fará com que as pessoas comam a carne de seus próprios filhos, filhas, pais e amigos.
NUMEROS 12:1-10 Deus faz com que Miriam fique leprosa por sete dias por ela e Arão terem falado mal de Moisés.
NUMEROS 15:32-36 Um homem que no Sábado estava pegando gravetos de lenha para uma simples fogueira é apedrejado até a morte segundo a ordem de Deus.
NUMEROS 16:49 Uma praga divina mata 14.700 pessoas.
NUMEROS 21:3 Com o apoio divino os Israelitas destroem todos os Cananeus.
NUMEROS 21:6 Deus manda serpentes ardentes para matar muitos Israelitas.
NUMEROS 21:35 Com o apoio divino os Israelitas matam Ogue, seus filhos e todo o seu povo até não haver sequer um sobrevivente.
NUMEROS 25:4 “Disse Deus a Moisés: Toma todos os cabeças do povo e enforca-os ao Senhor diante do Sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.”
NUMEROS 25:8 “Com uma lança Finéias vai até uma tenda e mata um próprio israelita e a sua mulher ferindo-os na barriga, cessando assim a praga sobre os filhos de Israel.”
NUMEROS 25:9 Uma outra praga divina mata 24.000 pessoas.
NUMEROS 31:17-18 Moisés, seguindo ordem divina, ordena que os Israelitas matem todos os filhos homens dos Midianitas e todas as mulheres que já tenham conhecido homem. (Como iam saber quais as mulheres que já tinha conhecido homens?)
NUMEROS 31:31-40 Os Israelitas capturam 32.000 virgens como pilhagem na guerra. 32 são colocadas de lado (para serem sacrificadas?) como um tributo ao Senhor.
DEUTERONOMIO 2:33-34 Os Israelitas destroem completamente os homens, mulheres e crianças de Siom.
DEUTERONOMIO 7:2 Deus dá conselho aos Israelitas para destruir totalmente, sem piedade, todos que tiverem que enfrentar.
DEUTERONOMIO 20:13 “E, se o Senhor, teu Deus, a entregar nas tuas mãos, passarás a fio de espada todos os seus varões. As mulheres, porém, as crianças, o gado e tudo o que houver na cidade, todos os seus despojos, os tomarás para ti, e desfrutarás da presa dos teus inimigos, que o Senhor, teu Deus, te houver entregue”.
DEUTERONOMIO 20:16 “Das cidades destas nações, que o Senhor teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida”.
DEUTERONOMIO 21:10-13 A mulher prisioneira: Com aprovação divina, os Israelitas podem pegar as “mulheres formosas” do inimigo e as levarem para suas casas para serem suas mulheres. Suas cabeças devem ser raspadas e suas unhas devem ser cortadas e depois “entrarás a ela e tu serás teu marido e ela tua mulher”. Caso não se contente com ela, podem deixá-la partir, desde que não a vendam.
DEUTERONOMIO 28:53 “E comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas que te der o Senhor teu Deus, no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarão”.
JOSUÉ 6:21-27 Com aprovação divina, Josué destrói com fio da espada os homens, mulheres e crianças da cidade de Jericó.
JOSUÉ 7:19-26 Acã, seus filhos e seu gado são apedrejados até a morte por Josué, só por ter pego despojos dos babilônios.
JOSUÉ 8:22-25 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Ai, matando 12.000 homens e mulheres, sem que nenhum escapasse.
JOSUÉ 10:10-27 Com aprovação divina, Josué destrói todo os Gibeonitas.
JOSUÉ 10:28 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Maqueda.
JOSUÉ 10:30 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Libna.
JOSUÉ 10:32-33 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Laquis.
JOSUÉ 10:34-35 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Eglom.
JOSUÉ 10:36-37 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Hebrom.
JOSUÉ 10:38-39 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Debir.
JOSUÉ 11:21-23 Com aprovação divina, Josué destrói todo o povo de Anakim.
JOSUÉ 10:40 “Assim feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, o sul, e as campinas, e as
descidas das águas, e a todos os seus reis. Nada deixou de resto; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como ordenara o Senhor Deus de Israel.”
JOSUÉ 11:6 O senhor ordena o mutilamento (corte dos tendões das pernas) dos cavalos.
JUÍZES 1:6 Com aprovação divina, Judá persegue Adoní-Bezeque e lhe corta os polegares e os dedões do pé.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

500 anos da Reforma Protestante

Vamos nesse vídeo falar de 500 anos da Reforma Protestante. No dia 31 de outubro teremos os 500 anos da publicação das 95 teses de Martinho Lutero. Um evento que é considero um marco na história na Reforma Protestante. Esse cisma da cristandade gerou efeitos de grande impacto na cultura na sociedade ocidental até hoje.



FONTES História da Idade Moderna, de Paulo Miceli: http://bit.ly/2z3GOvl Para quem quiser algo mais complexo, o clássico A History of Modern Europe: From the Renaissance to the Present, de John Merriman: http://amzn.to/2zzCGQ2 SAIBA MAIS Agradeço ao pessoal do Bibotalk pela consultoria e revisão do roteiro. Participo de um podcast deles sobre a História da Reforma: http://bit.ly/2y1YXV6 Aula na Khan Academy sobre a Reforma, em inglês: http://bit.ly/2jozK1K Impérios do Mar, de Roger Crowley: http://amzn.to/2xj3ovh Idade Média, quando começou e quando acabou: http://bit.ly/2yHwGVT Sobre anacronismo: http://bit.ly/2gH1B0h MATERIAL USADO pinturas de lutero: http://bit.ly/1nZJZTx 95 teses: http://bit.ly/2zuPYgp john wycliffe: http://bit.ly/2hYxcXQ jan hus: http://bit.ly/2xZyEPL um sabado qualquer: http://bit.ly/2yCXnh8 basilica de sao pedro: http://bit.ly/2yD5WZe Papa Martinho V: http://bit.ly/2xYEg1i Carlos V: http://bit.ly/2mlFOsF Dieta de Worms: http://bit.ly/2xZbdWy Poster de procurado: http://bit.ly/2gCoQbL Poster de procurado - FILME: http://bit.ly/2yDN8Jo Lutero queimando a bula: http://bit.ly/2zJovIG lutero pregando: http://bit.ly/2yLACHp Frederico III da Saxônia: http://bit.ly/2yIr1k6 papa julius ii: http://bit.ly/2z17e0J

domingo, 22 de outubro de 2017

Loucuras da Religião - A Fogueira Santa

Histeria coletiva, também conhecida por histeria em massa, é o fenômeno sociopsicológico definido pela manifestação dos mesmos ou semelhantes sintomas histéricos por mais de uma pessoa.
Uma manifestação comum de histeria coletiva ocorre quando um grupo de pessoas acredita que sofre de uma doença ou padecimento semelhante.




segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Como seria o fim do mundo para essas 5 religiões?

Assim que surgiu a raça humana como a conhecemos, surgiu também entre nós, as crenças e as religiões. Essa relação é tão antiga que até mesmo para historiadores da área é difícil especificar quando foi que essa relação entre homem e fé surgiu. Talvez fique fácil entender o porque disso ter acontecido, quando pensamos na efemeridade da vida, do quão rápido tudo isso aqui passa, e no medo natural que todos nós sentimos de enfrentar a morte, afinal, a religião sempre oferece um conforto, uma chance de nos tornarmos imortais e vivermos eternamente em um lugar onde a principal coisa que existe é a paz. Bonito não? Pois é, mesmo assim pra chegar lá nesse outro lado, só existem dois caminhos: ou a gente morre aleatoriamente ou a gente passa pelo fim do mundo, onde alguns serão arrebatados, trombetas irão tocar, as pessoas enfrentarão um intenso tribunal e no final, seremos divididos, entre os que vão para o céu ou para o inferno, pelo menos é isso que o cristianismo diz... Mas e aí, você acredita nisso?

 



terça-feira, 12 de setembro de 2017

SEM QUEBRAS DE PARADIGMAS NÃO HÁ HONESTIDADE EM SI E PARA SI MESMO.

Dificilmente buscamos a solução dos nossos problemas. Solucioná-los dói, implica em reconhecimento de responsabilidades, em assumirmos desconstruções que nem sempre estamos dispostos a arcar. Queremos culpados que nos aliviem e façam catarses, queremos demônios que assumam nossos lugares e nos redimam se ser quem somos.


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Google Sky Censura Parte Do Céu Relacionado a Profecia Bíblica do Apocalipse - Lenda ou Fato?

Será detalhadamente tratada de uma "profecia" que diz que teremos um evento apocalíptico em 23 de setembro deste ano.




Fontes: 

  • https://www.youtube.com/watch?v=hS4RE...
  • https://phys.org/news/2014-07-people-...
  • http://www.thedailystar.net/is-astrol...
  • https://www.google.com/sky/#
  • http://www.cienciahoje.org.br/noticia...



AGNÓSTICO X TEÍSTA

Agnosticismo é a visão filosófica de que o valor de verdade de certas reivindicações, especialmente afirmações sobre a existência ou não existência de qualquer divindade, mas também de outras reivindicações religiosas e metafísicas, é desconhecido ou incognoscível. Agnóstico vem do grego: a-gnostos, ou seja, não-conhecimento, aquele que não conhece. A palavra deriva do termo grego “agnostos” que significa “desconhecido", "não cognoscível”.




quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Jesus de Nazaré (a cidade que não existia há 2000 anos).

Jesus de Nazaré (a cidade que não existia há 2000 anos).
. Josephus catalogar todos os locais importantes em Galilea e nunca menciona Nazaré. Ele catalogou alguns lugares bastante insignificantes! Depois, há o chamado "profecia" de Mateus 2 afirmando que Jesus cumpriu a profecia (que ninguém pode encontrar em qualquer lugar na Bíblia judaica!) Que ele seria de Nazaré.
Muitos missionários livrar-se deste "pequeno problema" que não há profecia de que o messias será a partir da cidade inexistente de Nazaré. Dizem que é uma "profecia perdida" - ou ainda mais engraçado - um "one bucal" (eles dizem que a tradição oral no judaísmo é um absurdo - mas aqui eles querem usá-lo como prova ??). Se esta era uma "profecia perdida" como é que o autor de "Matthew" sabe sobre isso? Por que ele iria esperar que seus leitores saibam disto, também?
Nós temos amplas evidências de que o texto das Escrituras Hebraicas que temos hoje é inalterado desde bem antes do século 1 dC, de modo que o escritor teria tido o mesmo texto que usamos hoje. Então, claramente, não havia tal profecia - oral ou de outro modo.
Outros afirmam que Mateus 2:23 é uma referência oblíqua a Isaías 11: 1, então vamos olhar em Isaías 11: 1. Diz:
חֹ֖טֶר מִגֶּ֣זַע יִשָׁ֑י וְיָצָ֥א
וְנֵ֖צֶר מִשָּֽׁרָשָׁ֥יו יִפְרֶה:
"Uma vara vão surgir a partir Yishai do (traduzido como" Jesse ") tronco, e um וְנֵ֖צֶר / Netzer [uma metáfora poética encontrou apenas três outros lugares, onde é variadamente traduzido como" um descendente ',' um galho ', e' um rebento '] de suas raízes brotará "
OK - então agora eles querem dizer (Mateus estava errado eu acho) que, em vez de Jesus sendo da Nazaré inexistente ele estava indo para ser chamado de "netzer" (filial). OK, eu vou morder. Mostre-me onde na bíblia cristã Jesus é sempre chamado de "netzer." Mostre-me até onde Jesus foi chamado de "ramo".
Porque não há absolutamente nenhuma evidência de que ele já foi chamado de "netzer" / filial Este é o mesmo que o pretenso cristão que ele também foi chamado de "Emanuel", embora ele nunca realmente era e, da mesma forma, ele nunca foi chamado de "Netzer" por QUALQUER UM, em qualquer lugar na Bíblia cristã. Ambos são falsas. (BTW Romanos 15:12 diz: "raiz de Jessé" - não "ramo" - ea palavra grega é ῥίζα (rhiza).
O falecido R 'Yosef Barzilai veio com uma resposta diferente a esta questão: ele sugeriu que é muito mais provável que a "citação" em Mateus 02:23 destinava-se a referir a Shoftim / Juízes 13: 5 ....
כִּי֩ הִנָּ֨ךְ הָרָ֜ה וְיֹלַ֣דְתְּ בֵּ֗ן וּמוֹרָה֙ לֹא-יַֽעֲלֶ֣ה עַל-רֹאשׁ֔וֹ כִּֽי-נְזִ֧יר אֱלֹהִ֛ים יִֽהְיֶ֥ה הַנַּ֖עַר מִן-הַבָּ֑טֶן וְה֗וּא יָחֵ֛ל לְהוֹשִׁ֥יע אֶת-יִשְׂרָאֵ֖ל מִיַּ֥ד פְּלִשְׁטִֽים: "... .para ver, você [estará logo] grávida e vai dar à luz um filho; navalha não virá nunca para o cabelo [literalmente 'cabeça'], porque a juventude será um Nazir a D'us desde o ventre, ele vai começar a resgatar [literalmente 'salvar'] Israel do poder do Phillistine! "
(Note que a referência do versículo para "salvar" -irresistable a qualquer missionário!).
Isso não explicar toda a cidade de Nazaré absurdo - mas seria um enorme trecho -
(1) aquelas palavras dirigidas diretamente para Hatz'lelponi (mãe de Shimshon) e referiu-se especificamente e explicitamente para seu futuro filho e mais ninguém, mas, mais importante,
(2) a palavra usada nesse versículo é נָזִיר Nazir (qualquer um que adotou o asceta "Nazireu" voto de abstinência especificado no B'midbar 6: 2-21) -que é completamente alheios a נֹצְרִי notz'ri (originalmente "um nativo ou habitante de Notz'rat ", mas agora usada para significar" um cristão ").
As duas palavras não são nem mesmo escrito da mesma maneira em hebraico (a segunda letra do נָזִיר Nazir é ז zayyin enquanto a letra correspondente de נֹצְרִי notz'ri é צ Tzaddi), embora seja fácil de enganar os leitores que não conhecem qualquer hebraico e fazê-los pensar que o significado de "Nazireu" é de alguma forma ligado a "Nazaré"; muitos cristãos tradutores "Bíblia" até mesmo deliberadamente tentar enganar os seus leitores para fazer este erro ao escrever a palavra "Nazireu" com uma segunda um no lugar do primeiro i e soletrá-lo "Nazireu" para torná-la mais como "Nazaré" - esse é o engano total - semelhante a tomar duas palavras que soam iguais, em Inglês, mas têm significados completamente diferentes (vermelho e ler, por exemplo). .


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O Diabo é melhor que Deus? Pense bem antes de responder, heim!!!

O Diabo é melhor que Deus? Pense bem antes de responder, heim....kkkk Existe uma frase sem sentido algum, quando os religiosos afirmam que "O maior truque do Diabo foi convercer a todos que ele não existe" ....kkkkk Mas será mesmo??!! Vamos inverter e trazer realmente o real sentido contra esse jargão religioso.... "O maior truque do Diabo foi dizer que ele é o seu Deus e o que o verdadeiro deus, é VOCÊ RUIM. Então sendo assim, você pode está seguindo o Deus errado. Já parou para pensar nisso?! Mas mesmo assim o fanatismo religioso de todas as formas tentam afirmar e propagar que o maior Serial Killer de todos os tempos tem que se passar por bonzinho e digno de adoração a todo custo. Aaff.....😡😡😡😡



quarta-feira, 2 de agosto de 2017

sábado, 29 de julho de 2017

O caso do monge milionário que está sob investigação

Ser budista faz com que as pessoas aprendam que ficar presas aos bens materiais não é lá o que se chamaria de boa ideia. Esse negócio de ter muito dinheiro, mulheres, mansões, mulheres, automóveis, mulheres, iates, mulheres, Nirvana, mulheres não é bem o que Buda tinha em mente, muito menos pros monges. Agora, um monge chamado Wirapol Sukpol está sob investigação, já que ele tem mais dinheiro que se esperaria de um monge budista (qualquer coisa acima de 5 centavos) 




terça-feira, 4 de julho de 2017

Das Leis Antiblasfêmia

Blasfêmia é uma coisa sem sentido. Se baseia no fato que você atentou contra um deus. Daí criam leis anti-blasfêmia, já que o deus que essas pessoas veneram vai ficar, sei lá, tristinho. No Paquistão existe essa lei e recentemente um homem foi condenado à morte por causa de uma postagem no Facebook. O Brasil ainda não tem lei antiblasfêmia. Ainda. 

Mas será que estamos perto de ter uma? 




domingo, 2 de julho de 2017

LIVRES

LIVRES 

Não seja agnóstico, nem ateu, nem cristão, nem budista, nem teísta, nem humanista, nem capitalista, nem comunista, nem nada que lhe roube a liberdade para crer, descrer, construir e, se for o caso, desconstruir. Ande com as próprias pernas ! 

Que a paz seja seu árbitro na caminhada e a consciência a estrada que lhe projeta sobre o caminho do entendimento e da liberdade. Sejamos como as crianças, os animais, os simples de coração. 

Eles não tem “ismos” nenhum, não defendem nenhuma tese, nem doutrinas, não se incluem em teoria alguma, no entanto seguem puros em sua ignorância iluminada, na paz de quem sabe, mesmo sem saber que sabe. 

Felizes, pacificados, alheios às nossas tolas filosofias e discussões, atentos em simplicidade ao que realmente importa. Sejamos livres!


quarta-feira, 28 de junho de 2017

Início do Cristianismo

Nesse episódio falaremos um pouco sobre a figura central do cristianismo. Grande parte dos teóricos contemporâneos acredita que Jesus deve ter realmente existido, porém não há nenhum consenso sobre quais fontes seriam realmente confiáveis para se construir a verdadeira narrativa daquele que muitos intitulam Filho de Deus. Como consequência sabemos pouco sobre o que de fato aconteceu naquela época. Sabendo disso optamos por contar a versão tradicional da história aceita pela Igreja Católica Apostólica Romana, uma vez que o foco dessa nova série é explicar como foi o nascimento dessa instituição e como ela interferiu no mundo após a queda do Império Romano.

 


segunda-feira, 22 de maio de 2017

QUEBRANDO TABU: UM PADRE, UM RABINO E UM ATEU FUMARAM UM BASEADO JUNTOS....CONFIRA!!!!

Bom seria se pelo menos a maioria assistisse esse vídeo, e perceber que ninguém tem ou detém a "verdade absoluta", mas que a verdade em si está fragmentada em cada um de nós. Tarjas ou rótulos são insignificantes, porém, se as pessoas voltassem a essência que cada um tem; que é a nossa humanidade, teríamos um mundo mais consciente, um pouco mais feliz e progressivamente mais livre para a vida do jeito que ela é. 





segunda-feira, 15 de maio de 2017

O Deus Fracote

Quem é escravo, o maior sonho dele é ser livre, porém, para os que são adeptos do ser imaginário, a lógica é ignorada com a maior sede de se manter na escravocracia divina.





domingo, 16 de abril de 2017

Páscoa da Apropriação Cultural


Lembram daquela palhaçada sobre a qual eu falei a respeito de apropriação cultural, com turbantes sendo o alvo do pessoal chiliquento? Esse mesmo pessoal adora se apropriar da cultura alheia quando convém, e um desses exemplos é a Páscoa, uma festividade judaica que foi pega pelo cristianismo que misturou ritos pagãos, e que hoje tem tanta mescla de culturas alheias que nem mais se reconhece perante a festividade original.




domingo, 9 de abril de 2017

Inquisição na América Latina - History Channel


Para alguns parece desnecessário falar de religião, já diante de tantas coisas que já sabemos, porém, a religião não é algo inerte, neutro e inócuo na vida das pessoas, mas, sabemos o quanto a existência da religião é inteiramente prejudicial, nociva, e com uma natureza mortífera sempre com o objetivo de violentar de forma estuprativa as mentes das massas ingênuas e iludidas com promessas e produtos que não existe na feira de ilusões.
Querendo ou não, a religião afeta diretamente uma sociedade inteira, seja ela direta ou indiretamente, trazendo sérios danos e prejuízos a vida de alguém.
A religião não existe em prol da humanidade, mas de alienar e destruir as pessoas, cuja a premissa da religião é ensinar e condicionar as pessoas ter como meta a repressão e de ter a vida como meta de sacrifício constante em nome do inexistente chamado "Deus" que se acredita sendo o autor da vida, porém, o mesmo a proíbe as pessoas de viverem a própria vida que Ele mesmo criou e deu as pessoas "viverem". Não tem algo errado nisso, não?!
Atá, vão me dizer, que deus quer q vivamos a vida, mas não o pecado.....rsrsr....!!! Mas eu lhes faço uma pergunta: "O que é o pecado senão a negação de viver a si mesmo e também a negação a desfrutar livre e consciencialmente a vida?!"
Então essa ideia de santidade, é o oposto a vida e uma violação a própria livre natureza. 

O que é o céu senão um suborno, e o que é o inferno senão uma ameaça? 






quinta-feira, 6 de abril de 2017

A verdadeira História da Páscoa

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
A páscoa judaica (em hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.
A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a morte e ressurreição de Jesus (que supostamente aconteceu na Pessach) e de que a Páscoa Judaica é considerada prefiguração, pois em ambos os casos se celebra uma “libertação do povo de Deus”, a sua passagem da escravidão (do Egito/do pecado) para a liberdade.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.
Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.
Por que o ovo de Páscoa?
O ovo é um destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.
Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este “ovo cósmico” aparece depois de um período de caos.
Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o “Sopro divino”), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao Céu e a Terra – simbolicamente é possível ver o Céu como a parte leve do ovo, a clara, e a Terra como outra mais densa, a gema.
O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a Terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).
Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do Universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.
Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.
Por que o Coelho de Páscoa?
Coelhos não colocam ovos, isto é fato! A tradição do Coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! Assim, os coelhos são vistos como símbolos de renovação e início de uma nova vida. Em união com o mito dos Ovos de Páscoa, o Coelho da Páscoa representa a renovação de uma vida que trará boas novas e novos e melhores dias, segundo as tradições.
Outros símbolos da Páscoa
O cordeiro é um dos principais símbolos de Jesus Cristo, já que é considerado como tendo sido um sacrifício em favor do seu rebanho. Segundo o Novo Testamento, Jesus Cristo é “sacrificado” durante a Páscoa (judaica, obviamente). Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho segundo João no capítulo 1, versículo 29: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo”.
Paulo de Tarso (na primeira epístola a Coríntio no capítulo 5, versículo 7) diz: “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
Jesus, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus (em latim: Agnus Dei) que supostamente fora imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso, Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado. Assim, a partir daquela data, o Pecado Original tecnicamente deixara de existir.
cruz_ominiatura.jpgA Cruz também é tida como um símbolo pascal. Ela mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Jesus. No Concílio de Nicea em 325 d.C, Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então, ela não somente é um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica.
O pão e o vinho simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos, conforme é dito no capítulo 26 do Evangelho segundo Mateus, nos versículos 26 a 28: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todos os anos?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”. De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
Tabela com as datas da Páscoa até 2020
  • 2000: 23 de Abril (Igrejas Ocidentais); 30 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2001: 15 de Abril
  • 2002: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2003: 20 de Abril (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2004: 11 de Abril
  • 2005: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2006: 16 de Abril (Igrejas Ocidentais); 23 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2007: 8 de Abril
  • 2008: 23 de Março (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2009: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2010: 4 de Abril
  • 2011: 24 de Abril
  • 2012: 8 de Abril (Igrejas Ocidentais); 15 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2013: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2014: 20 de Abril
  • 2015: 5 de Abril (Igrejas Ocidentais); 12 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2016: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2017: 16 de Abril
  • 2018: 1 de Abril (Igrejas Ocidentais); 8 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2019: 21 de Abril (Igrejas Ocidentais); 28 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2020: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
No final das contas, a páscoa é mais um rito de povos antigos, assimilado pela Igreja Cristã de modo a impor sua influência. Substituindo venerações à natureza (como no caso da Lua ou do Equinócio, tipicamente pagãs) por uma outra figura da mitologia, tomando os siginificados do judaísmo, os símbolos celtas e fenícios, remodelando mediante os Evangelhos e dando uma decoração final, criou-se um “ritual colcha de retalhos”.


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