Sexta-feira da paixão, dia em que Jesus foi crucificado e morreu na cruz. Morreu? Para alguns isto não aconteceu. Estas correntes de pensamento afirmam que o Mestre estava vivo quando o desceram da cruz, foi curado das feridas (talvez pelos essênios), e ainda ensinou, em relativo anonimato, até a idade avançada.
Uma das versões derivadas desta corrente de pensamento é a contada nas montanhas do Norte da Índia, que diz que ele viveu até a velhice na Caxemira, chegando a se casar e a ter filhos.
A cidade de Srinagar, nesta região indiana, abriga uma das descobertas arqueológicas mais preciosas e controvertidas do mundo. Em frente ao cemitério muçulmano, no centro da cidade, há um prédio retangular isolado, que ostenta uma placa com os dizeres: rauzabal (túmulo de um profeta). Do lado de dentro, numa placa de madeira entalhada, a inscrição "tumba de Yuz Asaf" indica a câmara que contém uma simples sepultura de pedra, reconhecida como monumento santo por um documento público datado de 1766.
O texto fornece alguns detalhes sobre o enigmático ocupante da tumba: "No reino do rajá Gopadatta (...) chegou um homem chamado Yuz Asaf. Ele era um príncipe real e renunciou a todos os direitos mundanos, tornando-se legislador. Passava os dias e as noites rezando a Deus e longos períodos em solitários meditação (...). Pregou a existência de um único Deus, até que a morte o dominou e ele morreu."
Treliça que oculta o interior da tumba. |
A afirmação de que Jesus morreu velho em Caxemira é sustentada não só pelos guardiões hereditários do túmulo em Srinagar, mas pelos adeptos (centenas de milhares) da seita muçulmana ahmaddiya. Esses crentes e vários estudiosos que simpatizam com sua causa reuniram interessantes coleções de dados e fragmentos de informações históricas provenientes do Irã. Afeganistão, Paquistão e Índia. Com esse material, acreditam que podem escrever o capítulo final da vida de Cristo, desconhecido por completo pelos historiadores ocidentais não iniciados no esoterismo.
Depois de seus últimos atos descritos no Novo Testamento, Jesus - segundo os adeptos da seita ahmaddiya - deixou a Palestina para escapar a jurisdição romana e a possibilidade de ser novamente supliciado. Tomou a estrada para o norte, através de Damasco - ocasião da conversão de Paulo -, a fim de buscar refúgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente. Acompanhado por Maria, sua mãe, atravessou os atuais Iraque, Irã e Afeganistão, indo até a Índia, por onde vagou pregando o monoteísmo e a piedade. No oriente, assumiu o nome de Yuz Asaf, que em persa, significa líder dos curadas de feridas.
Um bloco de pedra encontrado no canto noroeste do santuário mostra o que parece ser a impressão de dois pés humanos com as marcas das feridas de Jesus. |
De acordo com a tradição persa, Yuz Asaf foi persuadido pelo monarca indiano a tomar uma mulher local como serva, e ela, além de conforto doméstico, deu-lhe filhos. Sahibzada Basharat Saleem, poeta, político, editor de jornal e guardião oficial do túmulo, afirma ter pesquisado sua árvore genealógica e descoberto que descende de Jesus, ou melhor, Yuz-Asaf.
Sahibzada Basharat Saleem, afirma ser descendente de Jesus. |
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O anúncio da ressurreição de Jesus é o coração da mensagem evangélica, e o lugar central da teologia paulina apresentada em suas cartas. Declara-o com vigor São Paulo: «Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé». E acrescenta: «Se tão somente nesta vida esperamos em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1 Cor 15, 14.19). Concluindo a fé na ressurreição não e vã por que acreditamos que:
ResponderExcluir- A ressurreição não é uma teoria humana, mas uma realidade histórica tornada conhecida por Jesus à humanidade por meio da Páscoa, da sua passagem abrindo um caminho novo entre o céu e a terra (Hb 10,20)
- Não é uma visão nem uma utopia humana construída para responder enigmas da humanidade.
- Não é um mito nem um sonho supondo um mundo novo sem empenho transformador.
- Não é uma fábula, mas um acontecimento único na história da humanidade, que se tornou irrepetível: Jesus de Nazaré, o Nazareno, filho de Maria, que ao pôr do sol de Sexta-feira, início do sábado judaico, foi descido da cruz e sepultado, e três dias depois deixou vitorioso o túmulo.
A narrativa evangélica nos diz que ao alvorecer do primeiro dia depois do Sábado, Pedro e João encontraram o túmulo vazio. Madalena e as outras mulheres encontraram Jesus ressuscitado; reconheceram-No também os dois discípulos de Emaús ao partir o pão; o Ressuscitado apareceu aos Apóstolos no Cenáculo e depois a muitos outros discípulos na Galiléia.