domingo, 31 de maio de 2015

O Cristianismo que Ninguém Quer

Têm-se ouvido ultimamente muita falácia a reapeito do fato de ,em países islâmicos, os cristãos serem perseguidos, torturados e mortos.
É com horror que assistimos a decapitação, desmembramento e desfiguração de corpos de pessoas reconhecidamente cristãs.
E, como não poderia deixar de ser, os crentes logo atribuem isso ao fato de estar próxima a volta de Jesus, o Armageddon e o fim do mundo. Bem .... eles estão com essa tradição arraigada em suas almas portanto é difícil argumentar algo a eles. Então vou ater-me ao leitor e seu bom senso.
Acaso estes crentes, chocados com a maldade certamente, conhecem a história de sua fé e crença? Saberão os fiéis como é que foi que o cristianismo tornou-se conhecido e, portanto, a fé confessa por quase a metade da população mundial?
Ou conhecem apenas o que o padre e/ou o pastor dizem nos sermões e cultos dominicais? Será que este mesmo cristão, horrorizado com o sangue de seu semelhante, já leu a bíblia? Ou não, pois disseram para não ler, ou deram, apenas as partes marcadas onde está o necessário ao entendimento (entenda-se direcionamento) do fiel?
O crente não sentiria nojo, náusea e aversão  ao saber que Deus, o mesmo pai de Jesus, ordenou a morte de crianças, de idosos e de mulheres ao longo do velho testamento?
Ou sentiria vergonha ao saber que o cristianismo teve seu quê de tirania depois que Roma decretou ser essa a fé do mundo, matando, queimando, destruindo e mutilando, tanto quanto outros povos fizeram no passado, para levar "a verdade" ao mundo inteiro?
Quem acha que o cristianismo, como fé, chegou aos quatro cantos do mundo (expressão errada uma vez que a terra é redonda) através da palavra, respeito e aceitação está, para dizer no mínimo, equivocado. O cristianismo tornou-se conhecido mundo afora pela espada, matança e preconceito. Ou aceitava-se a nova fé como a verdadeira ou, não tinha conversa, era a morte.


Os soldados cruzados e sua batalha para conquistar e destruir o paganismo em nome de Jesus, que muitos usam hoje para muitos fins, foram o veículo perfeito na "disseminação" da palavra de Deus. Inavadiam, destruíam, matavam e queimavam vilas inteiras; cidades eram arrasadas, pessoas mortas e culturas inteiras desapareciam mediante a "vontade de Deus".
E houve alguém para protegê-los? Houve alguém para lamentá-los? Houve alguém para sofrer sua perda?
Qual era o crime daquelas pessoas? 
Ter nascido em algum lugar que tinha sua idealização de deus de forma diferente.
Hoje dizemos:
"Meu Deus! Os loucos perseguem os cristãos!"
Mas em outro tempo dizia-se:
"Meu Deus somos cristãos e eles loucos, vamos persegui-los."
Lembrando que isso não é exclusividade do cristianismo. Sumérios foram perseguidos e perseguiram egípcios; egípcios perseguiram e foram perseguidos por assírios; assírios perseguiram e foram perseguidos por hebreus; hebreus foram perseguidos por Roma. Roma perseguiu os cristãos primitivos e depois transformou o cristianismo em fé do mundo e passou a perseguir os povos pagãos. A palavra pagão tornou-se sinônimo de algo ruim. E o cristianismo fez-se a religião oficial do planeta terra.
Nas Américas o impacto foi como o de um asteróide. Tribos indígenas inteiras desapareceram, por não aceitarem o cristianismo, as crenças pagãs locais foram absorvidas e acrescentadas ao cristianismo como forma de melhorar a nova crença para a aceitação dos nativos. Não obstante, matanças desenfreadas e sem sentido ocorreram aos montes em todos os cantos do "novo mundo", apelido dado pelos europeus à América.
Não bastassem os absurdos veterotestamentários, o cristianismo também promovia suas agruras mortandarias.
Será que o amigo leitor ainda vai achar que a história do cristianismo é de flores, coisas boas e enfeitadinhas?


Isso sem contar o contexto histórico onde o cristianismo não é aceito. Os muitos paises islâmicos, ou de outras crenças, ODEIAM o cristianismo. E não é por quê odeiam deus e a mensagem de seu filho amado. É em função das loucuras e matanças promovidas por exércitos que eram de cristãos, que destruíram suas vilas, estupraram suas mulheres e queimaram seus filhos. 
O leitor ainda não entendeu a razão de os muçulmanos detestarem o cristianismo?
Lembre-se, obviamente, de algumas cepas do islamismo não aceitarem fé alguma alheia a deles, mas há também o ódio ao passado criminoso de Yaveh e seu povo obstinado, destruidor e assassino.
Agora pense de novo....
O papel de destruidor e destruído só mudou de figura ao longo da história. Ora alguém era a vítima, ora era o opressor.
Um dia eu perseguirei seu povo, no outro o você perseguirá o meu. E enquanto vamos perseguindo e matando uns aos outros uma coisa é fato:
Enchemos nossos peitos presos ao orgulho exacerbado de nossas religiões para justificar a guerra e matança e, enquanto isso NENHUM DEUS, manifesta-se a indicar se o caminho a ser seguido é este ou aquele.


Achamos absurdo cristãos morrerem nas mãos de muçulmanos, curdos ou palestinos mas, desconhecemos a história absurda e sanguinolenta do cristianismo. Desconhecemos, ainda, a maneira como as coisas se deram, como a história aconteceu e, pior de tudo, não lemos a bíblia ou, se lemos, vamos atrás apenas daquilo que nos instruíram a fazer; privando-nos a nós mesmos da "verdade" tão valorizada em nosso tempo. 
Hoje temos democracia para escolher nossa fé e religião, mas isso não deve-se a algum milagre grandioso de Deus, mas ao fato de a politica ter-se separado da igreja séculos atrás; pois, se isso não tivesse acontecido eu e você não teríamos escolha na hora de falar de religião afinal, pela força e pela obrigação, seriamos todos católicos-apostólicos-romanos e sem chance de escolha. A multiplicidade de religiões, no Brasil principalmente, deve-se a abertura política, não a estendida mão divina.
Em países onde não há abertura politica e nem aceitação de outras religiões a coisa é simples:
Abraçou outra fé? Então a morte é seu fim!

Devemos ser contra a matança de cristãos?
Claro que devemos! Bem como contra a matança de judeus, árabes, muçulmanos, curdos, palestinos, umbandistas, praticantes de candomblé, budistas, xintoístas e de qualquer ser humano, tenha ele religião ou não! Devemos ser contra a mortandade de seres humanos em geral, e não apenas desse ou daquele praticante de determinada fé ou crença.


3 comentários:

  1. Que pena que esse post é uma mentira deslavada e sem um pingo de vendade.
    Onde estão as referencias para comprovar o que você brada?
    Mostre dados toddynho, não contos da ATEA

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    Respostas
    1. Se você não quer ouvir a verdade, então ninguém poderá dize-la à você.

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  2. Cara.....você vê e pensa como ovelha. Então não perca o seu tempo pedindo nada para mim.
    Você com seu fanatismo só prova o quanto você é totalmente refém do sistema com as pernas amputadas.

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